quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Dia Cultural


Não tivemos atividades externas, apenas a arrumação do estande para o dia cultural. Foi até muito bom, porque conseguimos relaxar um pouco dos cronogramas apertados e, assim, conversar um pouco mais. Mostrei muito do Brasil para o Alex (Canadá) e o Rafael (Finlândia).

É muito bom perceber o quão cultural nosso país é. Temos danças, festivais, artes marciais, religiões, música, poesia, literatura... isso é demais! Por exemplo, só pra explicar que, no Reveillon, eu coloquei flores no mar para Iemanjá, é necessário explicar o que é Iemanjá, explicar um pouco do candomblé, falar sobre a escravidão no Brasil e a mistura étnica entre portugueses, indígenas e africanos (: Ao preparar meu stand, fiquei com mais e mais vontade de viajar por tooooodo o Brasil, visitando cada estado da nossa pátria amada. Afinal, de que vale conhecer o mundo se não conhecemos a nós próprios?

Comida de Tajiquistão
Para mostrar um pouco do Brasil, preparei um conjunto de fotos de cada região, tentando mostrar um pouco da arquitetura típica, da natureza e dos pontos turísticos em geral. Como comidas típicas, trouxe pé-de-moleque, paçoca, bananada e castanha de cajú. Muitos escoteiros já conheciam a castanha de cajú mas, como ela é muito cara, raramente ou nunca a comiam, então foi uma experiência bacana para eles. A paçoca também fez bastante sucesso!

Claro, não podia faltar a música brasileira. MPB, samba, forró, sertanejo e até funk foram os representantes da nossa diversidade musical. Claro, o samba era reconhecido pela maioria, entretanto, os outros estilos também foram muito bem recebidos.

Representantes americanos :D Da esquerda para a direita: Rep. Dominicana, Canadá, Brasil (vulgo eu), El Salvador, Colômbia, Uruguai, Guatemala e Paraguai.
É interessante notar como a culinária se difere entre os países, principalmente entre continentes. Quanto mais distante o país está, mais estranha se torna sua culinária. As roupas típicas das regiões também são muito interessante, assim como as línguas e os dialetos falados. Estando em um uma exposição cultural como essa, é impossível não querer aprender todas as línguas e culturas do mundo inteiro.

O ponto alto da noite foi a apresentação para o Sheikh. Como ontem ficamos ensaiando, hoje tudo foi bem executado. Entramos no palco, cantamos uma música e depois nos despedimos... não foi nada muito complicado mas a tensão dos escoteiros árabes demonstrava claramente como esse momento era importante.
Outros stands!

Aliás, já que eu to falando disso, vou tentar explicar em palavras o sentimento deles pelo Sheikh. Sua foto está em todos os lugares... sem brincadeira, apenas aqui na sede do evento, já contei mais de 15 fotos (e pinturas) do seu rosto. Todos o veneram de uma forma que nunca tinha visto antes. Me lembrei muito das aulas de história, quando estudávamos o “culto à pessoa” de alguns sistemas governamentais. Para ter uma ideia, antes do Sheikh chegar e começar a visitar os stands, eles revistaram umas 4 ou 5 vezes cada stand para saber se estava tudo certo. Tinhamos a posição na qual deveríamos estar, o que deveríamos falar e como nos comportar. Durante a apresentação no palco, tivemos que olhar para Sua Alteza o tempo todo, além de sermos todos revistados por completo... acho que deu pra ter uma ideia.

Por enquanto é isso gente, to saindo pra jogar um pouco de futebol :D Abraços a todos!

PS: Winder, aqui vai um presente pra você:
Abraço especial do Teeno para o Winder Garcia

2 comentários:

  1. Nossa pátria é o nosso porto seguro, certamente iremos conhecer nosso país qdo vc voltar. Saudades!

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  2. Poxa, que legal Matheus. O Teeno, bom e grande amigo. Cheguei a comer na casa dele um dia.

    Caramba, não me lembro desse frisson todo na visita do sheik, e nem de tantos cartazes no Centro. Será que mudou algo após a Primavera Árabe?

    Continue nos representando tão bem.

    Abração!

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